domingo, 29 de julho de 2012

As Ruínas do Palácio de Cnossos na Ilha de Creta

As ruínas de Cnossos foram descobertas em 1878 por Minos Kalokairinos, um comerciante e antiquário cretense, que liderou as primeiras escavações do Monte Kephala, durante as quais foram escavados os armazéns da ala oeste e partes da fachada ocidental. Depois de Kalokairinos diversas pessoas tentaram continuar os trabalhos no sítio, porém apenas em 16 de março de 1900 o arqueólogo inglês sir Arthur Evans podia comprar todo o sítio e realizar um trabalho ali em grande escala.

 A escavação e o restauro de Cnossos, e a descoberta da cultura que ele chamou de minoica, é inseparável de sua história pessoal.

Auxiliado por Duncan Mackenzie, que já se havia destacado por suas escavações na ilha de Melos, e pelo senhor Fyfe, arquiteto da Escola Britânica em Atenas, Evans contratou uma enorme equipe de trabalhadores locais, e em poucos meses havia desenterrado uma parte substancial de um edifício, que ele chamou de Palácio de Minos.

Cnossos era uma reunião intrincada de mais de 1000 aposentos que se interligavam, alguns dos quais serviam como ateliês para artesãos, e centros de processamento de alimentos (como, por exemplo, prensas para a fabricação de vinho).

Servia tanto como armazém central quanto como centro religioso e administrativo. A sala do trono foi repintada por uma equipe de artistas formadas por pai e filho, ambos chamados Émile Gilléron, sob ordens de Evans. Embora este afirmasse ter baseado suas recriações a partir das evidências arqueológicas, muitos dos afrescos mais conhecidos da sala do trono são criações inteiramente próprias dos Gilléron.

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