quinta-feira, 29 de março de 2012

Filme e História - Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida

O Maior Mistério da Terra : A Arca da Aliança

 A Bíblia descreve no livro de Êxodo (Êx 25:10 a 22) a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111 cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora, com uma bordadura de ouro ao redor. - (Êxodo 25:10 a 16)

Para seu transporte, necessário para um povo ainda nômade (nómada), foram colocadas quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de ouro.Assim, o objeto podia ser carregado pelo meio do povo.

Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida uma peça em ouro, formada por dois querubins ajoelhados de frente um para o outro, cujas asas esticadas para frente tocavam-se na extremidade, formando um arco, de modo defensor e protetor. Eles se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração (Êxodo 25:10-21; 37:7-9). Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.

 Em 586 a.C (Segunda invasão a Judá) (ou 609 a.C [Primeira invasão a Judá], segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém.

O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.

 De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.

 Para a Igreja Ortodoxa Etíope, a Arca foi levada à Etiópia por Menelik I, filho do Rei Salomão e Makeda, a Rainha de Sabá. A Arca estaria guardada numa capela da Igreja de Santa Maria de Sião da cidade de Aksum, no norte da Etiópia, onde um único sacerdote pode vê-la. A narrativa dessa tradição etíope encontra-se no Kebra Negast, o Livro da Glória dos Reis da Etiópia.

Uma Maravilha do Mundo Antigo

Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das sete maravilhas do mundo antigo. É talvez uma das maravilhas relatadas sobre que menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueológico foi encontrada, exceto um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água. Seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura, construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra.

 Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Também chamados de Jardins Suspensos de Semiramis, foram construídos no século VI a.C., no sul da Mesopotâmia, na Babilônia. Os terraços foram construídos um em cima do outro e eram irrigados pela água bombeada do rio Eufrates. Nesses terraços estavam plantadas árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras.

 Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeita-se que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Maria de Arruda Muller - Patrona do Liceu Cuiabano

 Maria de Arruda Müller (Cuiabá, 9 de dezembro de 1898 — Cuiabá, 4 de dezembro de 2003) foi uma professora e poetisa brasileira.
Participou ativamente da história política e cultural de Cuiabá e do estado de Mato Grosso.
Às vésperas de completar 105 anos, faleceu às 9h30min no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, de infarto. Filha de João Pedro de Arruda e Adelina Ponce de Arruda. Neta de Generoso Ponce. A governadora interina Iraci França decretou luto oficial no estado de Mato Grosso por três dias. Foi sepultada no Cemitério da Piedade.

Professora desde os dezesseis anos, Maria Müller deixou as salas de aula aos 96 anos de idade, por razões de saúde. Começou a vida profissional como auxiliar de professora.
Generoso Ponce, seu avô e uma das grandes lideranças políticas estaduais matogrossenses, na virada do século XIX para o XX, a presenteava com livros, estimulando e desenvolvendo o gosto pelo estudo. Aos cinco anos, já estava alfabetizada.

Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Educativo, grau de grande oficial. Primeira mulher a conquistar uma cadeira na Academia Mato-grossense de Letras, em 1930. Presidiu a LBA durante a Segunda Guerra Mundial, inclusive providenciando cuidados para com as famílias dos soldados.
Atuou na política, educação, literatura e cultura regional, sendo poetisa, com três livros publicados.
Em 2002, o ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, entregou-lhe a comenda da Ordem Nacional do Mérito Educativo em mãos, na sua própria casa. Criada em 1955 pelo presidente Café Filho, essa comenda homenageia personalidades que prestaram serviços excepcionais à educação.
Fundou a primeira revista feminina de Mato Grosso, A Violeta. Colaborou em jornais como O Cruzeiro e A Cruz.

Casou em abril de 1919 com Júlio Strubing Müller, o interventor nomeado por Getúlio Vargas, de 1937 até 1945. No período da intervenção, fundou o Abrigo Bom Jesus, para crianças carentes, e o Abrigo dos Velhos. Em 1942, revelando seu lado de ativista feminina, fundou a Sociedade de Proteção à Maternidade e Infância de Cuiabá. Nessa época, o marido construiu a ponte sobre o Rio Cuiabá, a estação de tratamento de água e o Colégio Estadual de Mato Grosso, o Liceu Cuiabano. Estas obras, realizadas quando se cogitava em transferir a capital para Campo Grande, ajudaram a manter a posição de Cuiabá como capital do estado.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Facebook vai exibir fotos em alta definição e tela cheia

 O Facebook anunciou nesta quinta-feira que está "melhorando a experiência do usuário com as fotos" publicadas na rede social. Serão incluídas funções que permitem visualizar imagens na mais alta definição possível assim como a expansão das fotos ...

segunda-feira, 19 de março de 2012

Atualizem o Blog

Atenção Líderes,

Vocês precisam manter o blog em constante atualização, principalmente com notícias que falem sobre assuntos referentes as disciplinas do 1º Ano.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Resenha do filme Guerra do Fogo

Atenção Alunos,

Amanhã, dia 15/3/2012, não se esqueçam de levar a Resenha do filme Guerra do Fogo.

Não aceitarei em outra data.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Modelo de Resenha - A Era do Gelo


 Esta divertida animação se passa há mais de 20 mil anos, quando a Terra ainda era um surpreendente mundo pré-histórico.

Era o início da Era do Gelo, e os enormes animais do planeta começavam a migrar para o Sul, fugindo do congelamento.

Nesse cenário surge Manfred, um mamute enorme e solitário, que vai contra o fluxo de todos os outros animais. Ele continua seu caminho, e não tenta fugir da grande frente glacial que varrerá toda a terra. É durante o começo de sua jornada pessoal que ele conhece Sid, um bicho preguiça folgado e atrapalhado, que acaba tomando-o como protetor, após ser salvo de enormes búfalos.

Manfred tenta, de todas as maneiras, livrar-se de Sid e de sua nova função de guardião, mas o jeito cativante da preguiça e a missão de devolver um bebê humano a sua família, faz com que os dois tornem-se companheiros inseparáveis, ao lado do sinistro tigre Diego, que irá ajudá-los a encontrar a família do bebê.

Os três partem em busca dos humanos, enfrentando grandes desafios na paisagem gelada. A diversão é garantida com as peripécias de Sid, durante todo o trajeto, e também de Scrat, um roedor azarado que tenta, desesperadamente, realizar sua única missão: enterrar uma noz na neve.

Ao passo que Scrat trava uma guerra com a própria era do gelo por causa de sua preciosa noz, Manny, Sid e Diego, junto ao bebê Roshan, enfrentam uma série de aventuras, como disputas por alimento, avalanches, nevascas, um grupo de tigres famintos e até mesmo a fralda do pequeno bebê, que torna-se responsável por uma das seqüências mais divertidas do filme.

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março - Dia Internacional da Mulher


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).


quarta-feira, 7 de março de 2012

O Papel da Mulher na Antiguidade



A princípio, possivelmente o cultivo da terra foi uma atividade praticada pelas mulheres, assim como a coleta de frutos e raízes comestíveis, de que se teria originado a agricultura, e talvez a domesticação dos animais. A caça era atividade masculina, tendo sido por muito tempo o principal meio de subsistência da comunidade. Porém, mesmo depois que a caça teve diminuída a sua importância econômica, em algumas comunidades esse fato não correspondeu ao seu declínio em prestígio social e político.

Na realidade, a contribuição da caça, atividade praticada pelos homens, era ocasional, enquanto que a coleta de frutos e raízes, atividade feminina, era muito mais regular. Já havia, portanto, na comunidade primitiva uma divisão natural de trabalho. As mulheres, tanto quanto os homens asseguravam o sustento do grupo, embora cuidassem também das tarefas domésticas.

No antigo lar comunista, que compreendia, numerosos casais, a divisão do lar, confiada `as mulheres era uma indústria tão necessária quanto a busca de víveres, de que ficavam encarregados os homens.

Na comunidade primitiva, as mulheres não viviam “fechadas dentro de casa”- na verdade não havia casas individuais para uma só família : os abrigos eram habitações coletivas. Os artesanatos neolíticos foram apresentados como indústrias domésticas.

Não obstante, não constituem tradições individuais, mas coletivas. A experiência e o conhecimento de todos os membros da comunidade são constantemente reunidos.(...).
Todas as mulheres da aldeia trabalham juntas, conversando e comparando seu trabalho: chegam a ajudar-se mutuamente. A ocupação é pública, mas as regras resultam da experiência comunal.

O trabalho era realizado coletivamente, tendo nele homens e mulheres uma mesma importância. A mulher não era apenas reprodutora, embora esse papel fosse importante e necessário para a própria sobrevivência da comunidade : assegurar o crescimento do grupo era uma necessidade objetiva da comunidade primitiva – donde as  práticas usuais da poligamia e da endogamia, dos casamentos entre parentes (permitidos a princípio), etc.

Não se deve, porém idealizar a época “primitiva”. Tais práticas não eram, propriamente, uma opção individual, mas o resultado das condições da forma de  organização econômica da sociedade, a fim de assegurar o crescimento numérico da espécie, principalmente com o início do pastoreio e da agricultura, que permitiram empregar o trabalho das crianças, ao contrário da caça, atividade de adultos. Ao mesmo tempo, o pastoreio e a agricultura, possibilitando fazer reservas, tornaram possível o aumento da população.

A importância da mulher deveu-se,  também, à sua condição de criadora, fixadora e transmissora de hábitos culturais, da experiência coletiva acumulada pelo grupo. Num certo sentido, pode-se dizer que a Revolução Neolítica – passagem à agricultura – foi obra das mulheres, assim como a domesticação dos animais (origem da pecuária), a fabricação da cerâmica, a fiação e a tecelagem (linho e algodão), a medicina caseira, etc.
Além disso, transmitiram esses conhecimentos às novas gerações, fixando e difundindo hábitos culturais.

Inicialmente, na comunidade primitiva, a mulher ocupava uma posição de igualdade e mesmo de superioridade em relação ao homem. Devido aos casamentos múltiplos, a linha de parentesco era dada pela mãe, isto é, a descendência se contava em  linha feminina – é o direito materno ( matriarcado). Quando, mais tarde, correspondendo ao aparecimento da propriedade privada dos rebanhos e, depois da terra, o direito materno foi derrubado, a linha de descendência passou a se fazer pelo pai, a fim de garantir o direito dos filhos à herança (patriarcado). Começou-se, então, a exigir da mulher a virgindade, antes do casamento, e a fidelidade conjugal, depois dele. Para assegurar a fidelidade da mulher e, por conseguinte, a paternidade dos filhos, aquela é entregue, sem reservas, ao poder do homem : quando este a mata, não faz mais do que exercer o seu direito.

A monogamia foi a condição imposta, principalmente à mulher, para garantir ao homem a certeza da paternidade e legitimar os filhos com o direito à herança (partilha dos bens após a morte do pai)

O rompimento dos laços conjugais – o divórcio - , que antes podia ser feito por qualquer um dos cônjuges (homem ou mulher), em algumas sociedades passou a ser privilégio do homem. Idealizou-se o papel biológico feminino : a maternidade foi santificada.
Tais modificações ocorriam ao nível jurídico- político e ideológico da sociedade, porquanto o papel econômico da mulher continuava tão importante quanto o do homem, por exemplo na agricultura, base da maior parte das sociedades antigas.

A opressão da mulher não foi produto da mente “má” dos homens individualmente, mas uma  exigência objetiva da propriedade privada dos meios de produção, quando a mulher também se tornou um objeto do homem – tal qual a terra, o gado, os escravos, etc.”

Aquino, Rubim S. Leão de. História das Sociedade : das comunidades primitivas às    sociedades medievais, RJ.,Livro Técnico.









Como fazer uma Resenha

Resenha


Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.


Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.


No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Planejamento de Filme para os 1º Anos

Liceu Cuiabano
PLANEJAMENTO PARA APRESENTAÇÃO DE FILME
Área de Ciências Humanas, Linguagens e Natureza
Tema – Filme – A Guerra do Fogo
Data da Apresentação: 09/3/2012 – Anfiteatro do Liceu Cuiabano
Conteúdo –  Surgimento dos primeiros grupos humanos e do uso do fogo
Interdisciplinaridade: História/Geografia/Português/Biologia/Química/Sociologia/Artes
Turma : 1º Anos (Mat.)
Duração : 2 aulas (7:10 ÀS 9:00 horas)

Objetivos
. Desenvolver nos alunos um novo olhar sobre os filmes e como aproveitar os conteúdos trabalhados em sala- de - aula.
. Mostrar através das imagens cinematográficas como  os povos pré-históricos teriam se desenvolvido através dos tempos.
. Mostrar como a descoberta e utilização do fogo pelos homens do Período Paleolítico foi a maior realização da Humanidade.

Metodologia
. Fazer uma Resenha em forma de Relatório, analisando alguns aspectos do filme e respondendo as seguintes perguntas:
a)     
 Como era a vida e a sobrevivência dos grupos humanos na Pré-história?
b)  
    É possível identificar no filme os grupos existentes e sua forma evolutiva? Descreva esses grupos.
c)   
   Como cada grupo apresentado no filme lida com o fogo?
d)   
   É possível identificar no filme uma mudança nas relações sociais entre os grupos?
e)   
   Faça uma comparação entre os três grupos apresentados no filme.
f)     
  Descreva o papel das mulheres segundo a visão de cada grupo humano.
g)  
    Como você analisa a cena final do filme?

Avaliação : Cada professor presente, fará suas perguntas ou análises e atribuirá uma nota que achar ideal. Para a disciplina de História o valor atribuído será de Zero a 0,5 ponto.
                
                    A Resenha deverá ser entregue somente no dia 15/3/2012.
                  

terça-feira, 6 de março de 2012

Tarefa de História

Correção dos cadernos, Capítulo 1°, 2° e 3°, dia 13/4/2012

Ler o Cap. 3° para discussões na próxima aula - dia 15/3/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

Extra para os antenados

Teste do Windows 8 é baixado um milhão de vezes

NoticiasBR -
Os aficionados por tecnologia e ligados em todas as novidades do mundo digital não perderam tempo para fazerem o download do novo sistema operacional da Microsoft. Em apenas um dia, o Windows 8 foi baixado mais de um milhão de vezes.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pinguim Extinto da Nova Zelândia

Pinguim extinto há 25 milhões de anos é reconstruído

Elaine Pereira 
Publicação: 28/02/2012 11:15

Elegantes, os Kairuku estão entre os maiores pinguins que já existiram  (AFP PHOTO / Chris Gaskin / Geology Museum / University of Otago)
Elegantes, os Kairuku estão entre os maiores pinguins que já existiram

Há cerca de 25 milhões de anos um pinguim com um longo bico e nadadeiras avantajadas viveu numa Nova Zelândia quase submersa. Descoberto em 1977, o pássaro chamado Kairuku - que significa mergulhador que retorna com comida - foi 'reconstruído' a partir de fósseis encontrados na região. O trabalho dos cientistas foi publicado no Journal of Vertebrate Paleontology.

O formato do corpo do animal é diferente de qualquer outro pinguim achado até hoje. Os Kairuku tinham pernas curtas e pés finos e chegavam a ter 1,2 metros de altura. Foram os maiores entre as cinco espécies de pinguins conhecidas na Nova Zelândia naquela época. A região, que estava submersa em sua maior parte, era ideal para a alimentação e a segurança dos animais contra pedradores naturais.

Fósseis de pinguins maiores já foram descobertos, como duas espécies extintas achadas no Peru. Segundo os cientistas, os animais podiam ter mais de 1,5 metros.
O professor Ewan Fordyce mostra os ossos fossilizados do pinguim gigante, ao lado do esqueleto de um pequeno pinguim azul, na universidade de Dunedin (AFP PHOTO / Geology Museum / University of Otago)
O professor Ewan Fordyce mostra os ossos fossilizados do pinguim gigante, ao lado do esqueleto de um pequeno pinguim azul, na universidade de Dunedin.